É Possível Evitar
Por.: Dr. Américo Marques Canhoto
Américo Marques Canhoto, médico especialista, casado, pai de quatro filhos, nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal. Médico de família desde 1978. Atualmente, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto - Estado de São Paulo - BR.
Conheceu o Espiritismo em 1988. Recebia pacientes que se diziam indicados por um médico: Dr. Eduardo Monteiro. - Procurando por este colega de profissão, descobriu que esse médico era um espírito, que lhe informou: Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito.
Queremos dividir com os leitores um pouco de algumas das observações pessoais a respeito dessa moléstia, fundamentadas em casos de consultório e na vida familiar - dois casos na família.
Achamos importante também analisar o problema dos “cuidadores” do doente.
Além de trazer à discussão o problema da precocidade com que as coisas acontecem no momento atual.
Será que as projeções estatísticas de alguns anos atrás valem para hoje?
Serão confiáveis como sempre foram?
Se tudo está mais precoce, o que impede de doenças com possibilidade de surgirem lá pelos 65 anos de idade apareçam lá pela casa dos 50 ou até menos?
Alerta
É incalculável o número de pessoas de todas as idades ( até crianças ) que já apresentam alterações de memória recente e de déficit de atenção ( primeira fase da doença de Alzheimer ). Lógico que os motivos são o estilo de vida atual, estresse crônico, distúrbios do sono, medicamentos, estimulantes como a cafeína e outros etc.
Mas, quem garante que nosso estilo de vida vai mudar?
Então, quanto tempo o organismo suportará antes de começar a degenerar?
É possível que em breve tenhamos jovens com Alzheimer?
Alguns traços de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer, que em nossa experiência, temos observado algumas características que se repetem:
Costumam ser muito focadas em si mesmas;
Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de co-dependência e até de simbiose. (A partir do momento que a outra pessoa passa a não querer mais essa dependência ou simbiose, o portador da doença (que ainda pode não ter se manifestado), passa a não ter mais em quem se apoiar, e ao longo do tempo desenvolvem processos de dificuldade com orientação espacial e temporal);
Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução);
São de poucos amigos, gostam de viver isoladas;
Não ousam mudar, conservadoras até o limite;
Sua dieta é sempre a mesma. (Os alimentos que fogem às suas preferências, fazem-lhes mal, portanto os alimentos são muito restritos);
Criam para si uma rotina de 'ratinho de laboratório';
São muito metódicas. ( Sempre os mesmos horários, e sempre as mesmas coisas, mesmos alimentos, mesmas roupas);
Costumam apresentar pensamentos circulares e idéias repetitivas bem antes da doença se caracterizar;
Cultivam manias e desenvolvem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo);
Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar;
Leitura os enfastia;
Não são chegadas em ajudar o próximo;
Avessas á prática de atividades físicas;
Facilmente entram em depressão;
Agressividade contida;
Lidam mal com as frustrações que sempre tentam camuflar;
Não se engajam em nada, sempre dando desculpas para não participar;
Apresentam distúrbios da sexualidade como impotência precoce e frigidez;
Bloqueadas na afetividade e na sexualidade, algumas têm dificuldades em manifestar carinho, para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano.
Gatilhos que costumam desencadear o processo.
Na atualidade a parcela da população que corre mais risco, são os que se aposentam - especialmente os que se aposentam cedo e não criam objetivos de vida de troca interativa em seqüência. Isolam-se.
Adoram TV porque não os obriga a raciocinar, pois não gostam de pensar para não precisar fazer escolhas ou mudanças.
Avarentos de afeto e carentes de trocas afetivas quando não podem vampirizar os familiares ou parentes, deprimem-se escancarando as portas para a degeneração fisiológica e principalmente para os processos obsessivos. Nessa situação degeneram com incrível rapidez, de uma hora para outra.
Alzheimer e mediunidade
No decorrer do processo os laços fluídicos ficam tão flexíveis que eles falam com pessoas que não enxergamos e nem sentimos.
Chegam a transmitir o que dizem os desencarnados ou são usados de forma direta para comunicações.
Esta condição fluídica permite que acessem com facilidade ao filme das vidas passadas (bem mais a última) - muitas vezes nesses momentos, nos nomeiam e nos tratam como se fossemos outras pessoas que viveram com eles na última existência e nos relatam o que 'fizemos' juntos, caso tenhamos vivido próximos na última existência.
Vale aqui uma ressalva, esse fato ocorre em muitos doentes terminais e em algumas pessoas durante processos febris.
Obsessão
É bem comum que a doença, insidiosamente, se instale através de um processo arquitetado por obsessores, pois os que costumam apresentar essa doença não são muito adeptos da ajuda ao próximo e do amor incondicional; daí ficam vulneráveis às vinganças e retaliações.
É raro que bons tarefeiros a serviço do próximo transformem-se em Alzheimer.
Mas, quem é ou quais são os alvos do processo obsessivo? O doente ou a família?
Alzheimer - o umbral para os ainda encarnados
O medo de dormir reflete, dentre outras coisas, as companhias espirituais nada agradáveis. (Passam a noite andando pela casa, quando não estão atacando os que dormem)
Os “cuidadores” desses pacientes teem mil histórias a contar e muitos depoimentos a fazer. Esse assunto merece muitos comentários.
O espírito volta para a vitrine
Tal e qual o espírito que reencarna; pois na infância nosso espírito está na vitrine, já que ainda não sofreu a ação da educação formal atual.
Esse tipo de doença libera toda a nossa real condição que, perde as contenções da personalidade normal e mostra sua verdadeira condição: nua e crua.
Para quê?
Quem pode se beneficiar com isso?
Serão os familiares mais atentos?
Os profissionais da saúde?
Como médico, tive um caso curioso: nosso paciente se beneficiava na parte cognitiva com a medicação específica mas, tivemos que suspendê-la, pois, ele que antes parecia um 'docinho de coco', com o evoluir da doença, mostrou sua personalidade agressiva (uma característica da doença é o aumento gradativo da agressividade) e manifestava-se de tal forma que chegou a ser expulso de uma clínica especializada pois, do nada, agredia os outros internos - na decisão de consenso optou-se por manter as tradicionais 'camisas de força'(remédios que todos conhecem ).
Os cuidadores
Mesmo com medo de ter que “cuidar de uma criança mal educada” como se tornam os portadores dessa doença, ela não deixa de ser uma oportunidade ímpar de desenvolverem qualidades espirituais a “toque de caixa” .
Feliz de quem encara essa tarefa sem dia sem noite, sem férias. Pena que algumas pessoas não sejam capazes de suportar tal tarefa com calma. Quem se arrisca a encarar com bom humor e realizar o que for possível ajudando a esse irmão? Quase em todos os casos fica difícil distinguir quem é o doente, se quem está com Alzheimer ou o cuidador.
Serão os cuidadores vítimas ou felizardos? O que isso tem a ver com o passado? É para se pensar... Quantos cuidadores se tornarão doentes? “Cuidadores” costumam não aprender nada e, repetem a lição para os outros, tornam-se ferramentas de aprendizado.
O que é possível aprender como cuidador?
Paciência, tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo, desprendimento, humildade, inteligência, capacidade de decidir por si e pelo outro.
Amor.
Para o 'cuidador' é diferente o Alzheimer rico do pobre?
O pobre sendo cuidado pela família e o rico sendo cuidado por terceiros.
Quem ganha o quê e quanto?
Terceirizar tem algum mérito?
Tornar-se doente de Alzheimer na classe média é uma loteria; por quem ou onde serão '”cuidados” ?
Cuidador ou responsável?
Tal e qual na infância temos pais ou responsáveis, neste caso vale a mesma analogia.
O que o cuidador ganha ou perde?
Vale a pena abdicar de uma tarefa de vida para cuidar de uma pessoa que tudo fez para ficar nessa condição de necessitado?
Quem ou o que dita os valores? Em que condições?
Na dúvida chame Jesus, Ele explica tudo muito bem...
O problema da obsessão
P - Quem obsedia quem?
R - Cuidador e doente são antigos obsessores um do outro - não é preciso recuar muito no tempo, pois mesmo nesta existência, com um pouco de honestidade dá para analisar o processo em andamento; na dúvida basta analisar as relações familiares, como as coisas ocorreram.
P - Não foi possível?
R - Não importa; basta que hoje, no decorrer do processo da doença, avaliemos o que nos diz o doente nas suas 'crises de mediunidade' :
- você fez isso ou aquilo, agora vai ver! - preste muita atenção em tudo que o doente diz, pois aí, pode estar a chave para entendermos a relação entre o passado e o presente.
P - Quem ganha e quem perde a briga?
R - O doente parece estar em situação desfavorável, pois aparentemente perdeu a capacidade de arquitetar, decidir - mas, quem sabe ele abriu mão disso, para tornar-se simples instrumento de outros desencarnados que estão em melhores condições de azucrinar a vida do inimigo (alianças e conchavos) - Quem sabe?
A dieta influencia
Os portadores da doença costumam ter hábitos de alimentação sem muita variação centrada em carboidratos e alimentos industrializados. ( Principalmente em alimentos que dão sob a terra)
Descuidam-se no uso de frutas, verduras e legumes frescos, além de alimentos ricos em ômega 3 e ômega 6;
Devem consumir mais peixe e gorduras de origem vegetal (castanha do Pará, nozes, coco, azeite de oliva extra virgem, óleo de semente de gergelim).
Estudos recentes mostram que até os processos depressivos podem ser atenuados ou evitados pela mudança de dieta.
Doença silenciosa?
Nem tanto, pois avisos é que não faltam, desde a infância analisando e estudando as características da criança, é possível diagnosticar boa parte dos problemas que se apresentarão para serem resolvidos durante a atual existência, até o problema da doença de Alzheimer. Dia após dia, fase após fase o quadro do que nos espera no futuro vai ficando claro.
Fique esperto: Evangelize-se ( no sentido de praticar não de apenas conhecer) para não precisar voltar a usar fraldas.
O mal de Alzheimer é hereditário? Pode ser transmitido?
Sim pode, mas não de forma passiva inscrito no DNA, e sim, pelo aprendizado e pela cópia de modelos de comportamento.
Lógico que pode ser contagioso ( ? – pesquisar – Alzheimer ou qualquer outra doença sempre é particular); mas pela convivência descuidada fruto de uma educação sem Evangelização.
Remédios resolvem?
Ajudar até que ajudam; mas resolver é impossível, ilógico e cruel se, possível fosse - pois, nem todos tem acesso a todos os recursos ao mesmo tempo.
Remédios usados sem a contrapartida da reforma no pensar, sentir e agir podem causar terríveis problemas de atraso evolutivo individual e coletivo, pois apenas abrandam os efeitos sem mexer nas causas. Tapam o sol com a peneira.
Remédios previnem?
Claro que não - apenas adiam o inexorável.
Quanto a isso, até os cientistas mais agnósticos concordam.
Um dos mais eficazes remédios já inventados foram os grupos de apoio à terceira idade.
A convivência saudável e as atividades que possam ser feitas em grupo geram um fluxo de energia curativa.
A doença de Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito que se torna solitário por opção. O interesse pelos amigos é um bom remédio.
O ato de nos vacinarmos contra a doença de Alzheimer é o de estudar as características de personalidade, caráter e comportamento dos que a vivenciam, para que não as repitamos. A melhor e mais eficiente delas é o estudo, o desenvolvimento da inteligência, da criatividade e a prática da caridade.
Seguir ao pé da letra o recado que nos deixou o Espírito da Verdade:
'Amai-vos e instruí-vos' .
Quer evitar tornar-se um Alzheimer?
Torne sua vida produtiva, pratique sem cessar o perdão e a caridade com muito esforço e inteligência.
Muito mais há para ser analisado e discutido sobre este problema evolutivo que promete nos visitar cada dia mais precocemente, além das dúvidas que levantamos esperamos que os interessados não se furtem ao saudável debate.
"O desapego é necessário para o crescimento espiritual."
E aqui fica a célebre frase de todo doente de Alzheimer:
“Quero voltar para minha casa”
Que casa seria esta?
5 comentários:
Muito interessante, Mingo. Realmente é algo a se pensar e a ser realizado para o bem próprio. Bjsss
Interessantíssimo, DO. Me deixou pensando...
BJs.
Confesso que fiquei até um pouco assustada tal a coerencia das comparações que fiz.
Adorei o post,meu anjo
Dozinho lindo,se eu te disser que tive uma aula neste post,vc acredita?
Beijinhos estalados
Oi, vim te visitar atras de 1 msg q chegou. Sou assim, vou indo e cheguei aqui.Ja postei no no meu face suas msg com seu link. Não adianta responder pelo google pq nao acesso-o. Mas sou Avanildes Medeiros no face. Por ora obrigada pelas postagens. Abçs, Ava
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