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Reproduzindo OPINIÃO de RICARDO VÉLEZ RODRÍGUEZ, coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas 'Paulino Soares de Sousa', da UFJF. E-mail: rive2001@gmail.com - O Estado de S.Paulo.
"Lula malufou" ou "Maluf lulou"? Eu responderia: ambas as coisas, mas Lula age como diretor da orquestra. Porque tanto Lula quanto Maluf são encarnações da cultura política patrimonialista, aquela identificada por Oliveira Vianna (em Instituições Políticas Brasileiras) como "política alimentar" e que Max Weber chamara de patrimonialismo, ou seja, aquela forma de organização política em que o Estado emerge como hipertrofia de um poder patriarcal original, que alarga a sua dominação doméstica sobre territórios, pessoas e coisas extrapatrimoniais, administrando tudo como se fosse sua propriedade. Era o que John Locke (1632-1704), na sua juventude, quando viajou pela França na época de Luís XIV, identificou como "o mal francês", na pequena obra intitulada De Morbo Gallico, fazendo referência ao absolutismo do rei que falava de si mesmo: "L'État c'est moi".
O Partido dos Trabalhadores, como demonstrou Antônio Paim na obra Para Entender o PT (Londrina: Instituto Humanidades, 2002), constitui, na História republicana contemporânea, a mais completa encarnação do patrimonialismo. Lula tem conduzido o seu partido nessa direção, afastando-o, ciosamente, dos extremos reformista-modernizador e revolucionário e conservando-o no patamar da estratégia de privatização do poder para enriquecimento próprio e dos seus confrades.
É o que o PT tem feito ao longo destes dez anos: ocupar a máquina do Estado como se fosse sua propriedade particular, tentando cooptar os outros partidos. O mensalão seria apenas expediente tático dessa estratégia. E a aproximação com as tradicionais lideranças patrimonialistas (Sarney, Maluf, etc., identificados por Lula como "pessoas especiais") constituiria uma decorrência natural dela. Nesse sentido, o ex-presidente da República prestou um grande serviço para o esclarecimento da natureza alimentar da política petista, tendo posto a nu a sua índole nitidamente patrimonialista e cooptativa. Nessa negociação de apoios cooptados entrou a própria Igreja Católica (mãe do PT, no início dos anos 1980, juntamente com o novo movimento sindical), quando pareceu afastar-se do pragmatismo lulista, que ameaçou, pela boca do ministro Gilberto Carvalho, privilegiar os evangélicos. Brizola, na sua retórica dos pampas, identificou a tendência às cooptações amplas do lulismo com aquela frase que ficou famosa: "O PT é a esquerda que a direita gosta". Trocado em miúdos, Lula tem disposição para cooptar todo mundo que apareça no cenário político, não importando a ideologia.
Lula é animado, nessa estratégia patrimonialista, pelo modelo ético identificado com o princípio de "levar vantagem em tudo", que se aproxima do imperativo comportamental totalitário ao acreditar que, nessa empreitada, "os fins justificam os meios". Essa constitui, a meu ver, a variante destrutiva do lulopetismo, que ignora qualquer outro imperativo ético, bem como a natureza das instituições republicanas, em função da estratégia dominante de conquista do poder para benefício exclusivo da agremiação partidária. Tudo deve ser cooptado: partidos da base aliada, oposição, imprensa, bem como os outros Poderes. O que resta de toda essa força centrípeta é o mar de lama a transbordar no recipiente da História republicana contemporânea. Infeliz pragmatismo que está conduzindo o Brasil à entropia da vida política e social, aproximando-nos lastimavelmente do caudilhismo peronista e do chavismo.
Octavio Paz caracterizou a feição cooptativa e punitiva do Estado patrimonial mexicano na sua clássica obra intitulada O Ogro Filantrópico (1983). Lula está deixando registrada, nos anais dessa modalidade de Estado, uma narrativa que poderíamos intitular O Ogro Pilantrópico, tamanha a desfaçatez com que o guru e os seus seguidores aceitam qualquer tipo de malfeitos, conquanto praticados em benefício da agremiação partidária e dos seus filhotes, e ameaçam, com a mais decidida perseguição, aqueles que ousarem contrapor-se ao projeto de dominação em andamento: a imprensa livre, a oposição e os empresários independentes.
A economia vai mal justamente porque, nesse terreno, impera também a cooptação, mediante a seleção prévia dos empresários amigos que serão guindados às alturas graças às benesses dos empréstimos oficiais subsidiados via BNDES. É a velha prática lusitana do pombalismo em matéria econômica, que constitui o nosso colbertismo tupiniquim. O caso Cachoeira-Delta está a revelar a extensão dessa prática deletéria na economia brasileira. De nada adiantam as articulações do PT e da base aliada para obedecer às ordens da liderança petista no sentido de criar obstáculos ao comparecimento da cúpula da empresa em questão à CPI.
A sociedade brasileira já pressente, na inflação que regressa, o tamanho do rombo. Os excedentes obtidos a partir da valorização das commodities que exportamos foram utilizados pelo governo para encher os bolsos dos companheiros ou cooptar os "movimentos sociais", deixando de fazer o dever de casa no que tange às obras de infraestrutura, que potencializariam o nosso desempenho comercial no mundo globalizado.
Especialistas calculam que o montante a ser aplicado nessas obras de infraestrutura deveria situar-se na faixa dos R$ 800 bilhões, mais ou menos a cifra que, ao longo dos governos petistas, foi despejada pelo ralo da corrupção e da cooptação. Resultados indesejáveis num mundo em grave crise financeira, que não perdoa cochilos das lideranças. Aproximamo-nos, nesse desleixo, da preguiça macunaímica do herói sem nenhum caráter que acordava, na narrativa de Mário de Andrade, pronunciando o bom-dia das sociedades sugadas pelo mostrengo patrimonialista: "Ai que preguiça!".
PAZ & BEM !!!
Não foi aquela entrevista toda que se anunciou. Ainda assim,no FANTÁSTICO da semana passada,a ex-primeira dama, ROSANE COLLOR , chocou a opinião pública ao achar pouco a pensão de R$18.000,00 que recebe do ex-marido presidente.
De resto,foi muita fumaça pra pouco fogo,requentando um assunto que a maioria da população já tem conhecimento.
Que volte ao lixo da história!
TUMBA com ela !!!
PAZ & BEM !!!
Estavam um carioca, um paulista e um baiano no boteco do Mercado Modelo, quando o carioca diz aos outros :
- Mermão, esse cara que entrou aí é igual a Jesus Cristo.
- Tás brincando! - dizem os outros.
- Tô te falando! A barba, a túnica, o olhar...
O carioca levanta-se, dirige-se ao homem e pergunta :
- Mermão, digo, Senhor, Tu é Jesus Cristo, não é verdade ?
- Eu ? Que idéia !
- Eu acho que sim. Aí..., tu é Jesus Cristo !!!
- Já disse que não! Mas fale mais baixo.
- Pô, eu sei que tu é Jesus Cristo.
E tanto insiste que o homem lhe diz baixinho :
- Sou efetivamente Jesus Cristo, mas fale baixo e não digas a ninguém, senão isto aqui vira um pandemônio.
- Mas eu tenho uma lesão no joelho desde pequeno. Me cura aí brother, digo, Senhor !
- Milagres não. Tu vais contar aos teus amigos e eu passo a tarde fazendo milagres.
O carioca tanto insiste que Jesus Cristo põe a mão sobre o seu joelho e cura-o.
- Pô, valeu! Ficarei eternamente grato! - agradece, emocionado, o carioca.
- Sim, sim! Não grites e vai-te embora e não contes a ninguém.
Logo em seguida, chega o paulista...
- Aí ô meu, o carioca disse que és Jesus Cristo e que o curaste...
Tenho um olho de vidro. Cura-me também!
- Não sou Jesus Cristo! Mas fale baixo.
O paulista tanto insistiu que Jesus Cristo passou-lhe a mão pelos olhos e curou-o.
- Oh lôco meu! Obrigado mesmo! Agradece, emocionado, o paulista.
- Vai-te agora embora e não contes a ninguém.
Mas, Jesus Cristo bem o viu contando a história aos amigos e ficou à espera de ver o baiano ir ter com ele. O tempo foi passando e nada.
Mordido pela curiosidade, dirigiu-se à mesa dos três amigos e pondo a mão sobre o ombro do baiano, começou a perguntar :
- E tu, não queres que...
O baiano levanta-se de um salto, e afastando-se dele grita em alto e sonoro baianês :
- Aê, meu Rei... Tira essas mãozinhas de cima de mim, que eu ainda tenho seis meses de licença médica!!!
PAZ & BEM !!!
No começo de AVENIDA BRASIL,ela não estava tão bem. Até foi indicada para a TUMBA pois sua interpretação lembrava mais do mesmo.
Mas ela foi se transformando durante a trama e ,sem dúvida,faz seu melhor trabalho.
Sua atuação na semana passada,quando finalmente descobriu a verdade sobre sua rival foi antológica.
Ela se transformou e fez tantos ruídos que lembrava mesmo uma cobra perigosa.
Foi impressionante!
Sem dúvida ,a atriz ADRIANA ESTEVES evoluiu,se superou,e merece muito o CETRO DE RAMSES da semana !!!
PAZ & BEM !!!
O tempo passa e a cada nova denúncia,o governador de Goias,MARCONI PERILLO ( PSDB/GO ) mais tem se enrolado.
Na semana passada,mais uma vez ele não conseguiu se explicar e as denúncias ficaram por isso mesmo.
Está muito feia a coisa na política de Goias.
TUMBA com ele !!!
PAZ & BEM !!!
Já tive a oportunidade de dizer aqui que o técnico FELIPÃO não é o meu preferido.
Mas é inegável sua capacidade de aglutinação e de enfrentar as competições em mata-mata.
O recente título da Copa do Brasil,conquistado pelo Palmeiras,com um time muito limitado,é o mais recente exemplo desta sua competência.
Definitivamente ele é o grande responsável por mais esta conquista nacional pelo Verdão.
Merece sim o CETRO DE RAMSES da semana !!!
PAZ & BEM !!!
Há muito tempo atrás, um casal de idosos que não tinham filhos, morava em uma casinha humilde de madeira, tinham uma vida muito tranqüila, alegre, e ambos se amavam muito.
Eram felizes. Até que um dia...
Aconteceu um acidente com a senhora.
Ela estava trabalhando em sua casa
quando começa a pegar fogo na cozinha
e as chamas atingem todo o seu corpo.
O esposo acorda assustado com os gritos e vai a sua
procura, quando a vê coberta pelas chamas e
imediatamente tenta ajudá-la.
O fogo também atinge seus braços e,
mesmo em chamas,
consegue apagar o fogo.
Quando chegaram os bombeiros
já não havia muito da casa,
apenas uma parte, toda destruída.
Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo,
onde foram internados em estado grave.
Após algum tempo
aquele senhor menos atingido pelo fogo
saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada.
Ainda em seu leito a senhora toda queimada,
pensava em não viver mais,
pois estava toda deformada,
queimara todo o seu rosto.
Chegando ao quarto de sua senhora, ela foi falando:
-Tudo bem com você meu amor?
-Sim, respondeu ele,
pena que o fogo atingiu os meus olhos
e não posso mais enxergar,
mas fique tranqüila amor
que sua beleza está gravada em meu coração para sempre.
Então triste pelo esposo, a senhora pensou consigo mesma:
"Como Deus é bom,
vendo tudo o que aconteceu a meu marido,
tirou-lhe a visão para que não presencie esta deformação em mim.
As chamas queimaram todo o meu rosto
e estou parecendo um monstro.
E Deus é tão maravilhoso que não deixou ele me ver assim,
como um monstro
Obrigado Senhor!"
Passado algum tempo e recuperados milagrosamente,
voltaram para uma nova casa,
onde ela fazia tudo para o seu querido e amado esposo,
e o esposo agradecido por tanto amor,
afeto e carinho,
todos os dias dizia-lhe:
-COMO EU TE AMO.
Você é linda demais.
Saiba que você é e será sempre,
a mulher da minha vida!
E assim viveram mais 20 anos até que a senhora veio a falecer.
No dia de seu enterro,
quando todos se despediam da bondosa senhora,
veio aquele marido com os olhos em lágrimas,
sem seus óculos escuros
e com sua bengala nas mãos.
Chegou perto do caixão,
beijou o rosto acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante:
-"Como você é linda meu amor, eu te amo muito".
Ouvindo e vendo aquela cena
um amigo que esta ao seu lado
perguntou se o que tinha acontecido era milagre.
Pois parecia que o velhinho parecia enxergar sua amada.
O velhinho olhando nos olhos do amigo,
apenas falou com as lágrimas rolando quente em sua face:
-Nunca estive cego,
apenas fingia,
pois quando vi minha amada esposa toda queimada e deformada,
sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira.
Foram vinte anos vivendo muito felizes e apaixonados!
Foram os 20 anos mais felizes de minha vida.
E emocionou a todos os que ali estavam presentes.
CONCLUSÃO
Na vida temos de provar que amamos!
Muitas vezes de uma forma difícil ...
E, para sermos felizes,
temos de fechar os olhos para muitas coisas,
mas o importante é que se faça única e intensamente com AMOR!
Autor: Desconhecido
PAZ & BEM !!!
Admiro muito a jornalista FÁTIMA BERNARDES. Sempre muito competente,incisiva e simpática.
Mas seu novo programa tem deixado muito a desejar.A impressão que se tem ,é que uma repaginada de vários outros programas do gênero,que pipocam nas emissoras concorrentes.
Puro desperdício de talento.
TUMBA com ela!!!
PAZ & BEM !!!
"Linha atacante de raça"
O maior campeão de títulos nacionais.
É CAMPEÃO !!!
PAZ & BEM !!!
"Em geral, as mães, mais que amar os filhos, amam-se nos filhos."
(Friedrich Nietzsche)
Eu tinha 7 anos quando matei minha mãe pela primeira vez. Eu não a queria junto a mim quando chegasse à escola em meu 1º dia de aula. Eu me achava forte o suficiente para enfrentar os desafios que a nova vida iria me trazer. Poucas semanas depois descobri aliviado que ela ainda estava lá, pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam, como das dificuldades intransponíveis da tabuada.
Quando fiz 14 anos eu a matei novamente. Não a queria me impondo regras ou limites, nem que me impedisse de viver a plenitude dos vôos juvenis. Mas logo no primeiro porre eu felizmente a descobri rediviva – foi quando ela não só me curou da ressaca, como impediu que eu levasse uma vergonhosa surra de meu pai.
Aos 18 anos achei que mataria minha mãe definitivamente, sem chances para ressurreição. Entrara na faculdade, iria morar em república, faria política estudantil, atividades em que a presença materna não cabia em nenhuma hipótese. Ledo engano: quando me descobri confuso sobre qual rumo seguir voltei à casa materna, único espaço possível de guarida e compreensão.
Aos 23 anos me dei conta de que a morte materna era possível, apenas requeria lentidão… Foi quando me casei, finquei bandeira de independência e segui viagem. Mas bastou nascer a primeira filha para descobrir que o bicho “mãe” se transformara num espécime ainda mais vigoroso chamado “avó”. Para quem ainda não viveu a experiência, avó é mãe em dose dupla…
Apesar de tudo continuei acreditando na tese da morte lenta e demorada, e aos poucos fui me sentindo mais distante e autônomo, mesmo que a intervalos regulares ela reaparecesse em minha vida desempenhando papéis importantes e únicos, papéis que somente ela poderia protagonizar… Mas o final dessa história, ao contrário do que eu sempre imaginei, foi ela quem definiu: quando menos esperava, ela decidiu morrer. Assim, sem mais, nem menos, sem pedir licença ou permissão, sem data marcada ou ocasião para despedida.
Ela simplesmente se foi, deixando a lição que mães são para sempre. Ao contrário do que sempre imaginei, são elas que decidem o quanto esta eternidade pode durar em vida, e o quanto fica relegado para o etéreo terreno da saudade…
Esta crônica foi escrita por Alexandre Pelegi, em 11 de março de 2008, um dia após a morte de Ignês Pelegi de Abreu, sua mãe. Aborda o quanto matamos nossas mães em nossas vidas e que, no final, a decisão de partir é tão somente delas.
PAZ & BEM !!!
Não gosto muito dele,nem da forma como monta suas equipes.
Mas é inegável que o Corínthians só conquistou a Libertadores,graças ao trabalho do técnico TITE,que fez a equipe unida,calculista e extremamente consciente daquilo que deveria fazer em campo.
Os méritos são todos dele.
E recebe o CETRO DE RAMSES
PAZ & BEM !!!
Terminei de ler SOBREVIVI PARA CONTAR - O PODER DA FÉ ME SALVOU DE UM MASSACRE da IMMACULÉE ILIBAGIZA .
Trata-se de um relato impressionante de uma sobrevivente do genocídio em Ruanda,que passou três meses escondida com mais sete mulheres num banheiro minúsculo.
Em Sobrevivi para Contar, escrito em forma de depoimento ao jornalista Steve Erwin, Immaculée conta, sobretudo, como conseguiu sobreviver emocionalmente ao massacre de sua família, cujos detalhes inacreditáveis ela também revela em sua narrativa de surpreendente final feliz.
Salva pelas forças da ONU com a ajuda de soldados tútsi da FPR (Força Patriótica de Ruanda), Immaculée emigrou para os Estados Unidos, onde passou a trabalhar para as Nações Unidas, em Nova York, casou-se e reconstruiu a vida. Atualmente, direciona seus esforços à organização que criou para amparar sobreviventes de guerras e genocídios.
Vale muito á pena conferir .
RECOMENDO !!!
E comecei a ler PEÇA E SERÁ ATENDIDO de ESTHER & JERRY HICS.
PAZ & BEM !!!
Que todo político tem a cara de pau,todos nós já sabemos.
Mas o (ainda) senador DEMÓSTENES TORRES ( Sem Partido - GO ) tem beirado ao ridículo nas suas justificativas para a "amizade" que tem com o bicheiro preso.
Passou da hora dele ser defenestrado da política nacional.
TUMBA com ele !!!
PAZ & BEM !!!
É Possível Evitar
Por.: Dr. Américo Marques Canhoto
Américo Marques Canhoto, médico especialista, casado, pai de quatro filhos, nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal. Médico de família desde 1978. Atualmente, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto - Estado de São Paulo - BR.
Conheceu o Espiritismo em 1988. Recebia pacientes que se diziam indicados por um médico: Dr. Eduardo Monteiro. - Procurando por este colega de profissão, descobriu que esse médico era um espírito, que lhe informou: Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito.
Queremos dividir com os leitores um pouco de algumas das observações pessoais a respeito dessa moléstia, fundamentadas em casos de consultório e na vida familiar - dois casos na família.
Achamos importante também analisar o problema dos “cuidadores” do doente.
Além de trazer à discussão o problema da precocidade com que as coisas acontecem no momento atual.
Será que as projeções estatísticas de alguns anos atrás valem para hoje?
Serão confiáveis como sempre foram?
Se tudo está mais precoce, o que impede de doenças com possibilidade de surgirem lá pelos 65 anos de idade apareçam lá pela casa dos 50 ou até menos?
Alerta
É incalculável o número de pessoas de todas as idades ( até crianças ) que já apresentam alterações de memória recente e de déficit de atenção ( primeira fase da doença de Alzheimer ). Lógico que os motivos são o estilo de vida atual, estresse crônico, distúrbios do sono, medicamentos, estimulantes como a cafeína e outros etc.
Mas, quem garante que nosso estilo de vida vai mudar?
Então, quanto tempo o organismo suportará antes de começar a degenerar?
É possível que em breve tenhamos jovens com Alzheimer?
Alguns traços de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer, que em nossa experiência, temos observado algumas características que se repetem:
Costumam ser muito focadas em si mesmas;
Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de co-dependência e até de simbiose. (A partir do momento que a outra pessoa passa a não querer mais essa dependência ou simbiose, o portador da doença (que ainda pode não ter se manifestado), passa a não ter mais em quem se apoiar, e ao longo do tempo desenvolvem processos de dificuldade com orientação espacial e temporal);
Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução);
São de poucos amigos, gostam de viver isoladas;
Não ousam mudar, conservadoras até o limite;
Sua dieta é sempre a mesma. (Os alimentos que fogem às suas preferências, fazem-lhes mal, portanto os alimentos são muito restritos);
Criam para si uma rotina de 'ratinho de laboratório';
São muito metódicas. ( Sempre os mesmos horários, e sempre as mesmas coisas, mesmos alimentos, mesmas roupas);
Costumam apresentar pensamentos circulares e idéias repetitivas bem antes da doença se caracterizar;
Cultivam manias e desenvolvem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo);
Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar;
Leitura os enfastia;
Não são chegadas em ajudar o próximo;
Avessas á prática de atividades físicas;
Facilmente entram em depressão;
Agressividade contida;
Lidam mal com as frustrações que sempre tentam camuflar;
Não se engajam em nada, sempre dando desculpas para não participar;
Apresentam distúrbios da sexualidade como impotência precoce e frigidez;
Bloqueadas na afetividade e na sexualidade, algumas têm dificuldades em manifestar carinho, para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano.
Gatilhos que costumam desencadear o processo.
Na atualidade a parcela da população que corre mais risco, são os que se aposentam - especialmente os que se aposentam cedo e não criam objetivos de vida de troca interativa em seqüência. Isolam-se.
Adoram TV porque não os obriga a raciocinar, pois não gostam de pensar para não precisar fazer escolhas ou mudanças.
Avarentos de afeto e carentes de trocas afetivas quando não podem vampirizar os familiares ou parentes, deprimem-se escancarando as portas para a degeneração fisiológica e principalmente para os processos obsessivos. Nessa situação degeneram com incrível rapidez, de uma hora para outra.
Alzheimer e mediunidade
No decorrer do processo os laços fluídicos ficam tão flexíveis que eles falam com pessoas que não enxergamos e nem sentimos.
Chegam a transmitir o que dizem os desencarnados ou são usados de forma direta para comunicações.
Esta condição fluídica permite que acessem com facilidade ao filme das vidas passadas (bem mais a última) - muitas vezes nesses momentos, nos nomeiam e nos tratam como se fossemos outras pessoas que viveram com eles na última existência e nos relatam o que 'fizemos' juntos, caso tenhamos vivido próximos na última existência.
Vale aqui uma ressalva, esse fato ocorre em muitos doentes terminais e em algumas pessoas durante processos febris.
Obsessão
É bem comum que a doença, insidiosamente, se instale através de um processo arquitetado por obsessores, pois os que costumam apresentar essa doença não são muito adeptos da ajuda ao próximo e do amor incondicional; daí ficam vulneráveis às vinganças e retaliações.
É raro que bons tarefeiros a serviço do próximo transformem-se em Alzheimer.
Mas, quem é ou quais são os alvos do processo obsessivo? O doente ou a família?
Alzheimer - o umbral para os ainda encarnados
O medo de dormir reflete, dentre outras coisas, as companhias espirituais nada agradáveis. (Passam a noite andando pela casa, quando não estão atacando os que dormem)
Os “cuidadores” desses pacientes teem mil histórias a contar e muitos depoimentos a fazer. Esse assunto merece muitos comentários.
O espírito volta para a vitrine
Tal e qual o espírito que reencarna; pois na infância nosso espírito está na vitrine, já que ainda não sofreu a ação da educação formal atual.
Esse tipo de doença libera toda a nossa real condição que, perde as contenções da personalidade normal e mostra sua verdadeira condição: nua e crua.
Para quê?
Quem pode se beneficiar com isso?
Serão os familiares mais atentos?
Os profissionais da saúde?
Como médico, tive um caso curioso: nosso paciente se beneficiava na parte cognitiva com a medicação específica mas, tivemos que suspendê-la, pois, ele que antes parecia um 'docinho de coco', com o evoluir da doença, mostrou sua personalidade agressiva (uma característica da doença é o aumento gradativo da agressividade) e manifestava-se de tal forma que chegou a ser expulso de uma clínica especializada pois, do nada, agredia os outros internos - na decisão de consenso optou-se por manter as tradicionais 'camisas de força'(remédios que todos conhecem ).
Os cuidadores
Mesmo com medo de ter que “cuidar de uma criança mal educada” como se tornam os portadores dessa doença, ela não deixa de ser uma oportunidade ímpar de desenvolverem qualidades espirituais a “toque de caixa” .
Feliz de quem encara essa tarefa sem dia sem noite, sem férias. Pena que algumas pessoas não sejam capazes de suportar tal tarefa com calma. Quem se arrisca a encarar com bom humor e realizar o que for possível ajudando a esse irmão? Quase em todos os casos fica difícil distinguir quem é o doente, se quem está com Alzheimer ou o cuidador.
Serão os cuidadores vítimas ou felizardos? O que isso tem a ver com o passado? É para se pensar... Quantos cuidadores se tornarão doentes? “Cuidadores” costumam não aprender nada e, repetem a lição para os outros, tornam-se ferramentas de aprendizado.
O que é possível aprender como cuidador?
Paciência, tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo, desprendimento, humildade, inteligência, capacidade de decidir por si e pelo outro.
Amor.
Para o 'cuidador' é diferente o Alzheimer rico do pobre?
O pobre sendo cuidado pela família e o rico sendo cuidado por terceiros.
Quem ganha o quê e quanto?
Terceirizar tem algum mérito?
Tornar-se doente de Alzheimer na classe média é uma loteria; por quem ou onde serão '”cuidados” ?
Cuidador ou responsável?
Tal e qual na infância temos pais ou responsáveis, neste caso vale a mesma analogia.
O que o cuidador ganha ou perde?
Vale a pena abdicar de uma tarefa de vida para cuidar de uma pessoa que tudo fez para ficar nessa condição de necessitado?
Quem ou o que dita os valores? Em que condições?
Na dúvida chame Jesus, Ele explica tudo muito bem...
O problema da obsessão
P - Quem obsedia quem?
R - Cuidador e doente são antigos obsessores um do outro - não é preciso recuar muito no tempo, pois mesmo nesta existência, com um pouco de honestidade dá para analisar o processo em andamento; na dúvida basta analisar as relações familiares, como as coisas ocorreram.
P - Não foi possível?
R - Não importa; basta que hoje, no decorrer do processo da doença, avaliemos o que nos diz o doente nas suas 'crises de mediunidade' :
- você fez isso ou aquilo, agora vai ver! - preste muita atenção em tudo que o doente diz, pois aí, pode estar a chave para entendermos a relação entre o passado e o presente.
P - Quem ganha e quem perde a briga?
R - O doente parece estar em situação desfavorável, pois aparentemente perdeu a capacidade de arquitetar, decidir - mas, quem sabe ele abriu mão disso, para tornar-se simples instrumento de outros desencarnados que estão em melhores condições de azucrinar a vida do inimigo (alianças e conchavos) - Quem sabe?
A dieta influencia
Os portadores da doença costumam ter hábitos de alimentação sem muita variação centrada em carboidratos e alimentos industrializados. ( Principalmente em alimentos que dão sob a terra)
Descuidam-se no uso de frutas, verduras e legumes frescos, além de alimentos ricos em ômega 3 e ômega 6;
Devem consumir mais peixe e gorduras de origem vegetal (castanha do Pará, nozes, coco, azeite de oliva extra virgem, óleo de semente de gergelim).
Estudos recentes mostram que até os processos depressivos podem ser atenuados ou evitados pela mudança de dieta.
Doença silenciosa?
Nem tanto, pois avisos é que não faltam, desde a infância analisando e estudando as características da criança, é possível diagnosticar boa parte dos problemas que se apresentarão para serem resolvidos durante a atual existência, até o problema da doença de Alzheimer. Dia após dia, fase após fase o quadro do que nos espera no futuro vai ficando claro.
Fique esperto: Evangelize-se ( no sentido de praticar não de apenas conhecer) para não precisar voltar a usar fraldas.
O mal de Alzheimer é hereditário? Pode ser transmitido?
Sim pode, mas não de forma passiva inscrito no DNA, e sim, pelo aprendizado e pela cópia de modelos de comportamento.
Lógico que pode ser contagioso ( ? – pesquisar – Alzheimer ou qualquer outra doença sempre é particular); mas pela convivência descuidada fruto de uma educação sem Evangelização.
Remédios resolvem?
Ajudar até que ajudam; mas resolver é impossível, ilógico e cruel se, possível fosse - pois, nem todos tem acesso a todos os recursos ao mesmo tempo.
Remédios usados sem a contrapartida da reforma no pensar, sentir e agir podem causar terríveis problemas de atraso evolutivo individual e coletivo, pois apenas abrandam os efeitos sem mexer nas causas. Tapam o sol com a peneira.
Remédios previnem?
Claro que não - apenas adiam o inexorável.
Quanto a isso, até os cientistas mais agnósticos concordam.
Um dos mais eficazes remédios já inventados foram os grupos de apoio à terceira idade.
A convivência saudável e as atividades que possam ser feitas em grupo geram um fluxo de energia curativa.
A doença de Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito que se torna solitário por opção. O interesse pelos amigos é um bom remédio.
O ato de nos vacinarmos contra a doença de Alzheimer é o de estudar as características de personalidade, caráter e comportamento dos que a vivenciam, para que não as repitamos. A melhor e mais eficiente delas é o estudo, o desenvolvimento da inteligência, da criatividade e a prática da caridade.
Seguir ao pé da letra o recado que nos deixou o Espírito da Verdade:
'Amai-vos e instruí-vos' .
Quer evitar tornar-se um Alzheimer?
Torne sua vida produtiva, pratique sem cessar o perdão e a caridade com muito esforço e inteligência.
Muito mais há para ser analisado e discutido sobre este problema evolutivo que promete nos visitar cada dia mais precocemente, além das dúvidas que levantamos esperamos que os interessados não se furtem ao saudável debate.
"O desapego é necessário para o crescimento espiritual."
E aqui fica a célebre frase de todo doente de Alzheimer:
“Quero voltar para minha casa”
Que casa seria esta?
PAZ & BEM !!!
Com muitos méritos e extrema facilidade,a Espanha sagrou-se bi-campeã da Eurocopa,ontem em Kiev,ao golear a Itália por 4 a 0.
Se é verdade que a atual campeã do mundo anda sobrando no futebol mundial,também é verdade dos méritos do técnico VICENTE DEL BOSQUE ,de quem pouco se fala.
Tem que ser destacado.
CETRO pra ele !!!
PAZ & BEM !!!