sábado, outubro 30, 2010

POR QUE O PT É UMA QUADRILHA ?

Quando alguém chama Lula de “chefe de facção” ou diz que ele se comporta como tal, a coisa corre o risco de se perder numa abstração. Os fanáticos logo consideram que se trata de uma grave ofensa e tal. Pois bem. Vejam esta foto, recentíssima, já que este é o Lula de agora:







Este rapaz que está à direita é o petista Sandro Mata-Mosquito, candidato derrotado a deputado federal. Não se sabe o nome do sujeito à esquerda, amigo do presidente o bastante para lhe botar a mão do peito.



São os ilustres companheiros de Lula na manifestação de Campo Grande, no Rio, que resultou na agressão ao candidato tucano à Presidência, José Serra.

O PT tentou fazer de conta que não tinha nada a ver com aquela confusão. Chegaram mesmo a acusar os tucanos de terem iniciado o confronto. Em Curitiba, alguém jogou do alto de um prédio um balão com água no carro que conduzia Dilma. Ela se apressou em chamar o ato de “agressão” e afirmou, generosa!, que não acusaria o PSDB. Bem, nem poderia, não é? Que evidência ela tinha?

No caso da baixaria de Campo Grande, no Rio, as digitais dianteiras e traseiras do PT estavam dadas. A foto, agora, é só um emblema de um momento da política brasileira. Vemos Lula tirando uma foto com membros da tropa de assalto petista, que repete os métodos de certo partido alemão da década de 30…

Quem, nesse meio, não gosta de tirar uma foto com o “condutor”, o “líder”, que se diz “Führer”, “condottiere” em italiano e “espancador da democracia” em qualquer língua?


Por Reinaldo Azevedo


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A VERDADE NUA E CRUA








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POPULAR,SIM.GRANDE,NÃO !






Bolinha de papel, rolo de fita crepe, pano de bandeira, chumaço de algodão - nada pode ser usado de forma hostil para atingir alguém sob pena de tal ato configurar uma agressão.

O que militantes do PT foram fazer no calçadão de Campo Grande, no Rio de Janeiro, quando o candidato José Serra (PSDB) esteve por lá na tarde da última quarta-feira em busca de votos?

Não foram saudá-lo democraticamente. A tal ponto de civilidade não chegaremos tão cedo.

Aos berros, munidos de bandeiras e dispostos a tudo, tentaram impedir que o candidato e seus correligionários exercessem o direito de ir e de vir, e também o de se manifestar, ambos assegurados pela Constituição.

O PT tem uma longa e suja folha corrida marcada por esse tipo de comportamento violento, autoritário e reprovável, que deita sólidas raízes em suas origens sindicais.

A força bruta foi empregada muitas vezes para garantir a ocupação ou o esvaziamento de fábricas. E também para se contrapor à força bruta aplicada pelo regime militar na época em que o PT era apenas uma generosa idéia.

Para chegar ao poder, o PT sentiu-se obrigado a ficar parecido com os demais partidos – para o bem ou para o mal. Mas parte de sua militância e dos seus líderes não abdicou até hoje de métodos e de práticas que forjaram sua personalidade. É uma pena. E um sinal de atraso.

Uma vez no poder, vale tudo para permanecer ali.

Vale o presidente da República escolher sozinho a candidata do seu partido.

Vale ignorar a Constituição e deflagrar a campanha antes da data prevista.

Vale debochar da Justiça.

Vale socorrer-se sem pudor da máquina pública para fins que contrariam as leis.

Vale intimidar a Polícia Federal para que retarde investigações que possam lhe causar embaraços. E vale orientá-la para que vaze informações manipuladas capazes de provocar danos pesados a adversários.

No ocaso do primeiro turno, pouco antes de Dilma se enrolar na bandeira nacional e posar para a capa de uma revista como presidente eleita, a soberba de Lula extrapolou todos os limites.

Ele foi a Juiz de Fora e advertiu os mineiros: seria melhor para eles elegerem um governador do mesmo grupo político de Dilma.

Foi a Santa Catarina e pregou irado a pura e simples extirpação do DEM.

Foi a São Paulo, investiu contra a imprensa e proclamou com os olhos injetados: "A opinião pública somos nós".

O mais sabujo dos auxiliares de Lula reconhece sob o anonimato que o ataque de fúria do seu chefe contribuiu para forçar a realização do segundo turno.

Não haverá terceiro turno.

Se desta vez as pesquisas estiverem menos erradas, Dilma deverá se eleger no próximo domingo – e até com uma certa folga.

Mas a eleição ainda não acabou, meus senhores. A história está repleta de casos onde um passo em falso, um gesto impensado ou uma surpresa põe tudo a perder.

O que disse Lula a respeito do episódio do Rio protagonizado por Serra e por militantes do PT só confirma uma vez mais o quanto ele é menor - muito menor - do que a cadeira que ocupa há quase oito anos.

Lula foi sarcástico quando deveria ter sido solidário com Serra, de resto seu amigo de longa data.

Foi tolerante e cúmplice da desordem quando deveria tê-la condenado com veemência.

Foi cabo eleitoral de Dilma quando deveria ter sido presidente da República no exercício pleno da função.

Sua popularidade poderá seguir batendo novos recordes -e daí? Não é disso que se trata.

Popularidade é uma coisa passageira. Grandeza, não. É algo perene. Que sobrevive à morte de quem a ostentou.

Tiririca é popular. Nem por isso deve passar à História como um político de grandeza.

No seu tempo, Fernando Collor e José Sarney, aliados de Lula, desfrutaram de curtos períodos de intensa popularidade. Tancredo Neves foi grande, popular, não.

Grandeza tem a ver com caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade. Tudo o que falta a Lula desde que decidiu eleger Dilma a qualquer preço.
 
 
 





PAZ & BEM !!!

 
 

4 comentários:

Silvana disse...

Estou perplexa,meu anjo.
Impressionante como a mídia distorce a realidade a favor desta quadrilha. Vão acabar se arrependendo se o contrôle for mesmo aprovado.
Que gente baixa. Que gente asquerosa.
E o ator do casseta então,que coragem!
Bjo

Serginho Tavares disse...

porque é uma quadrilha? porque só tem ladrão uai!

Anônimo disse...

esse Marcelo foi corajoso, DO!
Nunca vivi, na minha vida, de tantas eleicoes, o receio, o medo.

Do, eu sou sicnera em te afirmar: PELA PRIMEIRA VEZ NA VIDA, MEU VOTO NAO VAI PARA NENHUM DOS CANDIDATOS.

EU NAO VOU GASTAR UMA COROA SUECA PARA VOTAR EM NINGUÉM. NAO TENHO SEGURANCA. NAO GSOTO DO SERRA. E DA DILMA?
NAO SEI NADA DELA.
BJS E DIAS FELIZES


graceolsson.com/blog

FER disse...

Dozinho lindo,adoro quando voce os chama de quadrilha,kikikiki
Até meu pai já se habituou,kikiki
Que raça sem vergonha viu.
Beijinhos estalados.

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